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Por um dia o mundo se tornou rosa

  Ichika tinha pegado a jaqueta com o número isso era um fato, mas fazia uma noite que aquilo estava lá, e uma noite era tempo demais. Ela n?o estava t?o animada quanto no momento em que encontrou. Engolida pelos pensamentos do que fazer ou n?o,ela estava escovando os dentes quando sua irm?, um ser irradiado de energia, praticamente arrombava a porta e vinha em sua dire??o com a jaqueta.

  - NOOSSA QUE LEGAL PEGOU PRA MIM???? - Keiko estava se referindo a jaqueta. Ichika arregalou os olhos e embora n?o pudesse responder devido a boca cheia de espuma estava com a resposta estampada em seu rosto- Ihhh t? vendo que n?o! Mas o quê essa jaqueta tá fazendo aqui? - disse a indagando. Ichika cuspiu a espuma e logo respondeu.

  - é de uma cliente.... ela esqueceu ontem e vou devolver - disse mentindo, talvez n?o totalmente mas mesmo assim n?o queria nem que ela sonhasse em saber a verdade.

  - Arram sei, a gente nunca devolve as coisas, só esperamos que as pessoas venham buscar. - ela estava certa, n?o dava pra mudar aquele fato. Aquilo era uma regra e todos daquela casa estavam de acordo. Ichika porém retirou dos bra?os da menina a jaqueta como que fosse realmente importante.

  - Bom.... é que uma crian?a que foi muito educada ontem, ela gostava muito, mais MUITO mesmo dessa jaqueta e seria horrível ver um rostinho daqueles triste - N?o tinha nenhuma crian?a. Ela só queria responder aquilo e se livrar de uma vez por todas de Keiko. N?o que ela a odiasse, só que perguntas demais a deixavam sem respostas para a maioria delas. Ichika se locomoveu to banheiro até seu quarto, ainda estava com a jaqueta que havia acabado de recuperar. Ela havia encontrado uma solu??o para o seu problema, já que sua dúvida havia se concentrado em será que seria muita falta de educa??o só levar a jaqueta e em seria muito extravagante levar a jaqueta e um monte de coisa nada a ver tipo uma pelúcia, só que uma solu??o casual que solucionava tudo, ela levaria COMIDA. Ichika se trocou e descia as escadas rumo a cozinha, ela ainda estava com a jaqueta na m?o. Ela estava eufórica

  - Onde você vai? - disse Yuma se colocando em frente dela como uma parede, afinal ele era alto, ela tentou contorna-lo mas n?o adiantou muito pois ele a seguia - N?o quer me dizer o que é? - Após essa pergunta ele tirou a jaqueta dos bra?os de Ichika e a balan?ou de um lado para o outro e ainda fez uma 'brincadeirinha' - Se você n?o me contar, eu digo que você deu essa jaqueta para a Keiko, você é quem escolhe. - ela n?o estava acreditando até ver o sorriso que ele fazia. Yuma era muito bom em adivinha??es, ent?o n?o teve muito o que escolher. - é aquela rosada né? Você está estranha desde quando viu ela. - ela tinha que dizer alguma coisa. - KEIKO, VEM AQUI NA COZINHA FAZ FAVOR!

  - Só quero devolver o que é dela! - ele devolveu a jaqueta, e deu espa?o livre para a cozinha. Encarou Ichika por um tempo até ouvir keiko o chamar, ele revirou os olhos, e foi até o quarto dela. Dava para ouvir os berros dela por n?o estar entendendo uma matéria. Realmente Keiko n?o gostava de resolver as coisas por si mesma, ent?o chamava alguém para resolve-los. - Ai você n?o aprende mesmo né Keiko? - disse sussurrando, e indo se preparar para as horas de dor de cabe?a que viriam depois daquelas aulas. E com isso, Ichika poderia fazer daquela cozinha o que quisesse. Ela ficou algumas horas na cozinha. Estava empenhada. E finalmente terminara sua bolsa de "guloseimas". Ela era composta por alguns refrigerantes, muitos docinhos. Ela estava certa de tudo. Só que se esqueceu de um detalhe importante. Ela n?o sabia onde Scarllet morava. Sim a jaqueta tinha o telefone. Só que nada mudava o fato de que ao mesmo tempo que o telefone poderia ser dela, poderia ser de Riley, e mais uma vez à onda de perguntas rompeu seus pensamentos. - YUMA!!!!!- me sentia na obriga??o de chamá-lo. O único que a ajudaria.

  - O QUE VOCê QUER? - berrou do quarto de Keiko. Ele n?o era muito educado em casa, ainda estava ajudando a keiko a fazer o dever, outro pedido de ajuda seria quase como uma afronta pra ele.

  - VEM AQUI RáPID?O!!! - Ele foi na velocidade de um idoso, principalmente na parte de descer as escadas, e foi andando lentamente até que parou se debru?ando no balc?o da cozinha, com o olhar fixo ao ch?o, e o levantou pra repetir sua pergunta.

  - O que você quer? - Perguntou com uma certa rispidez. Com as m?os na cintura e as sobrancelhas arqueadas.

  - Olha, eu iria te perguntar... se... - Seu pedido em sua mente era claro, mas o dizer se tornara quase como uma guerra. Ela come?ou a fazer pequenas "luas" com as unhas na palma da m?o. Aquilo se tornara uma mania, e ela o fazia com uma certa constancia.

  - Seeeeeee???- em tom debochado repetiu, levantando os olhos e as sobrancelhas ainda mais.

  - Se você sabe alguma coisa sobre a Scarllet... tipo... onde ela mora?- Sua voz estava mais clara do que da primeira vez, só que ainda tímida.

  - Eu sei sim, afinal n?o é de desde de ontem que ela é cliente, já frequenta a cafeteria faz um tempo, claramente já pediu pra entregar na casa dela muitas vezes... sinto em te dizer mas você é a úNICA que ainda n?o a conhecia, você nunca a viu por sempre sair três horas antes dela chegar- disse ele como se aquele pedido fosse totalmente ridículo, em seus pensamentos Ichika discutia com seu inconsciente como raios ninguém contou pra ela antes, mas ainda era grata.

  - Poderia me levar lá? - Por mas que Yuma estivesse esgotado com Keiko, ainda cumpriria aquilo que Ichika pedira com toda a educa??o.

  - Claro, vou ligar o carro, só uma pergunta... você vai assim mesmo? Coberta de farinha? - Ele havia percebido algo que se dependesse de Ichika, ela só perceberia que estava cheia de farinha quando chegasse.

  - CLARO QUE N?O, vou por uma roupa antes né? - disse um pouco envergonhada porquê só percebeu no momento que ele disse.

  - Fa?a o que quiser, mas quero você lá fora em 30 minutos - Ele era autoritário, só que n?o ao mesmo ponto de seu pai que gostava de mandar em tudo, ele só achava mais fácil criar metas que eram possíveis, felizmente ele mais ajudava do que mandava.

  Ela subiu as escadas apressada, em sua mente já estava lá, onde queria estar. Ela foi diretamente para o banheiro, n?o se importou em tomar banho com água gelada, pois se ela n?o tinha tempo a perder. Ela saiu do banheiro pronta, perfumada, realmente, ela estava perfeita para um encontro. Só que ela devolveria uma jaqueta. Pegou suas coisas e desligou as luzes fechou a porta e foi em dire??o a Yuma. Que observava o relógio e a encarava de volta com raiva.

  - Quanto tempo eu demorei? - perguntando com uma certa garantia de que seu tempo foi 15 minutos. Sua expectativa foi a baixo com a resposta que veo logo em seguida.

  - 40 minutos - Ele n?o se importou em dar especifica??es do tempo foi logo abrindo a porta do passageiro e do motorista.

  Após se prepararem para ir. Ichika foi examinada de cima a baixo. Estava sendo avaliada delicadamente por um especialista. Seu irm?o.

  - Roupa legal... combinou com você, nunca tinha visto você nela, e bom... ficou muito bonito - raramente você veria Yuma elogiando alguém, afinal ele acha que elogios uma perca de tempo, se a pessoa se sentisse bem nada poderia fazer um elogio a mais ou a menos.

  - Ahhh obrigada! - Realmente, havia ficado muito bonita sua combina??o de suéter e short.

  Yuma dirigiu por várias ruas e avenidas até chegarem num bairro que era peculiarmente rosa. Havia muitas cerejeiras na rua, portando o ar se você respirasse muito fundo, sentiria um cheiro muito bom de cerejeiras.

  - é bem bonito aqui né? - ela estava t?o ocupada admirando as flores que nem percebeu a pergunta. Ele preferiu n?o dizer nada, ao invés disso foi acompanhando seus olhos até uma grande árvore que se encontrava no meio de um parque.

  - Aqui é aconchegante, e aquela árvore ali no meio? Deve ter uns mil anos! - ela estava surpresa de ver uma árvore enorme daquele jeito.

  This story is posted elsewhere by the author. Help them out by reading the authentic version.

  - Ela deve ser a mais velha mesmo, acho até que foi ela quem germinou essas outras, a casa da Scarllet é ali! - disse apontando para uma casa branca, um uma arquitetura japonesa feudal, com arcos de rosas, e estátuas de drag?es que decoravam o muro. - Ei eu te busco depois ent?o?- Ichika pegara suas coisas e se preparava pra ir.

  - Pode ser, só n?o acho que seja rápido - disse isso olhando para Yuma ele tinha feito um sinal de telefone. 'Me ligue quando quiser' era isso que significava o sinal. Ele a havia deixado sozinha, Ichika estava criando coragem pra ir até a porta, afinal se Riley estivesse lá seria um problema e tanto, Ichika pensou nessa possibilidade e também na solu??o, caso isso acontecesse deixaria a sacola com a jaqueta e iria embora.

  - Casa muito bonita essa n?o? - perguntava uma voz logo atrás dela. Os ventos entregavam um leve ar de cereja, muito embora qualquer um poderia ter aquele cheiro.

  - é muito elegante, achei ela muito bonita - disse sem se perguntar quem estava atrás dela no momento da pergunta.

  - AH obrigada! - agradeceu Scarllet enquanto se colocava em frente a Ichika. Por sorte ela havia sido sincera e achado a casa bonita. Ela n?o sabia o que fazer, Ichika estava paralisada, por mas que n?o transparecesse por fora, por dentro ela estava com tanta vergonha que sua vontade aquele momento era de ser invisível.

  - Está esperando alguém? - disse Scarllet, que em sua mente ela só estava ali procurando algum parente ou alguma coisa que fizesse sentido.

  - Na verdade estava te esperando. - isso fez Scarllet corar por alguns instantes. Ichika n?o queria dizer aquilo, estava guardando essa frase para um outro momento. Outra ocasi?o.

  - M-me esperando? Por quê? - ela apresentava surpresa em sua voz, afinal só havia a visto uma vez e mesmo assim no dia seguinte ela estava na porta de sua casa? Pra ela havia algo errado.

  - Você esqueceu sua jaqueta lá, ent?o eu vim devolver, trouxe algumas coisas pra você dividir com a Riley, é Riley o nome dela né? - Realmente ela n?o havia se esquecido no nome de Riley, ela só n?o gostava de pronuncia-lo. Ainda sentia os olhos dela a fitando com o mais puro ódio.

  - Eu n?o tinha notado que havia deixado lá, por alguns instantes pensei ter deixado no meu trabalho, muito obrigada! - A frase ainda n?o havia terminado, Scarllet só a estava formulando - E me desculpe pela grosseria de Riley, ela tinha sido demitida da floricultura que ela trabalhava.

  - Ent?o foi ela quem plantou esses arcos de rosas? - ela estava um tanto desapontada em saber que n?o era Scarllet quem plantava, mas a casa n?o deixara de ser linda apenas por aquele fato. Quem precisava de tantas flores né?

  - é a Riley quem planta as coisas aqui em casa, eu só sirvo pra regar e olhe lá, n?o sou boa com plantas, tenho até inveja delas, elas recebem mais aten??o do que eu. Aliás te convido para entrar, nós podemos conversar um pouco se n?o se incomodar. - Scarllet era sincera com o que acabara de dizer. O fato de a tratar como se fossem conhecidas a anos fez Ichika se sentir segura para entrar em sua casa.

  - E a Riley? Ela n?o vai se incomodar? -disse parando no batente do port?o. Ichika n?o gostaria de recusar, mas também n?o queria ser expulsa por Riley.

  - Ela n?o está aqui, e bom, só somos conhecidas, o que há de mal nisso? - aquilo doeu um pouco, só que Ichika n?o esperava nada do tipo 'agora somos melhores amigas'.

  Era um caminho um pouco longo da entrada até a cozinha, só que era um lugar cheio de detalhes, muitas plantas, arcos, bem organizado e limpo, até que chegaram ao genkan, onde ela deixou seus sapatos e andando pelo tatami se dirigiu até a cozinha, lá era um lugar aconchegante, e bem casual para uma casa com um estilo feudal. Ichika sentada observava os detalhes dos desenhos que estavam sobre o teto até que um pote é colocado sobre a mesa de centro. Era biscoito.

  - Esses eu quem fiz! - disse ela enquanto retirava tudo da sacola e colocava os refrigerantes para gelarem. Pegou um prato e um pegador, colocou alguns biscoitos no prato e o colocou na mesa. Naquele momento os olhos de Ichika se arregalaram. Scarllet se virou e come?ou a rir. Demorou um tempo para ela recuperar o folego e finalmente responder - Sua... sua cara, de espanto, EU N?O RESISTI E RI .

  - A minha cara??? Desculpa é que os biscoitos s?o quase do tamanho da minha m?o, e você deu cinco, eu tive que ficar pensando como comeria tudo. -Ichika estava tentando se explicar. Ela estava tentando n?o ser mal educada, afinal ela foi ensinada a nunca rejeitar as coisas que eram dadas de bom grato.

  - N?o, n?o precisa comer todos... tipo uns 2 tá bom. - ela estava sendo modesta porquê nem Riley comeria aquela quantidade, na realidade Riley nem tinha gostado daqueles biscoitos.

  Ichika tinha ficado mal ao olhar no rosto dela e ver nele um sorriso meio constrangido. E realmente ela estava determinada em comer todos aqueles biscoitos, seria um mínimo de sacrifício que ela faria.

  - Você estava tentando ser educada ao negar os biscoitos???- disse Scarllet surpresa por n?o ter sobrado um biscoito no prato - Toma chá só pra aliviar um pouco - disse pegando a xícara do armário e despejando o chá que havia feito a pouco tempo.

  -Os biscoitos, eles estavam muito bons - ela estava feliz por pelo menos tirar uma express?o de surpresa, mas ela ainda queria um sorriso. Pegou o chá e como ainda estava muito quente o assoprava enquanto pela fuma?a quente do chá observava Scarllet que abria um sorriso de aprova??o por causa dos biscoitos. Naquele ritual de observadora e observada acabaram por ambas perceberem que se encontravam num circulo de silêncio. Os risos que outrora estavam pelo ambiente foram desaparecendo até n?o sobrar nada além do silêncio.

  - Você trabalha no que? - ela queria quebrar o silêncio com perguntas que tivessem um retorno. Por pouco ela quase escutara o eco de sua voz, se n?o fosse lá presen?a dos móveis.

  - Eu trabalho num Hospital, é um pouco turbulento, mas com o tempo a gente se acostuma. Também é bom ajudar pessoas. - Scarllet gostava da sua profiss?o por mais que na maioria das vezes ela gostaria de trocar, ou escolher uma mais simples. - mas adimito que no come?o tive medo, sabe de, sei lá, saber que tudo depende de mim é tenso, mas eu me acostumei.

  - Sei bem como é, sabe todo o servi?o é assim difícil ou n?o. é um trabalho honrado pra mim. - Realmente médico, enfermeiros ou até farmacêuticos s?o servi?os honrados afinal ajudam a manter vivo uma pessoa importante pra alguém.

  - Você trabalha na cafeteria a quanto tempo?- Uma pergunta interessante afinal, Scarllet a vira só uma vez em muito tempo que frequentava a cafeteria.

  - Acredito que desde quando estava no segundo ano do ensino médio - Ela tinha demorado muito mais do que Yuma para trabalhar na cafeteria, pois tinha que estudar antes de ter dois objetivos.

  - Estranho eu nunca te ver. - Scarllet ia praticamente todos os dias na cafeteria principalmente no fim de tarde.

  - Deve ser porquê eu saia mais cedo, ent?o enquanto você estava chegando eu estava indo, era um ciclo - Era um ciclo t?o grande que se tornara um ritual de t?o pontual que era.

  - Os doces que eu deixei na geladeira, eles s?o da cafeteria? - ela tinha quase certeza pelo tamanho da autenticidade.

  - N?o, eu que fiz! - Ichika n?o estava t?o surpresa quanto Scarllet, afinal era ela quem fazia os doces na cafeteria, claro, nas vezes que n?o era o Yuma.

  Elas estavam se encarando um pouco, até que Scarllet tira pra fora o que queria dizer a alguns minutos, como uma bola que alguém arremessa só para ver o seu reflexo.

  - Ei! Quer ir a um lugar comigo? - Aquilo fizera as bochechas de Ichika corarem, era uma pergunta tentadora, ela n?o podia negar. As suas m?os retornaram a fazer as "luas" mas ela realmente sabia o que dizer.

  - Qual?- ela estava fiel de que Scarllet responderia essa pergunta, algo que n?o aconteceu.

  - Você vai ver quando chegarmos - Ichika estava um pouco pensativa do que seria aquele lugar, afinal, adorava surpresas. Ambas se levantaram e foram apressadas para o genkan, Scarllet a mandou esperar na frente da garagem. Ela entregou um capacete pra Ichika, tirou uma Suzuki boulevard da garagem, Ichika se impressionou com o estilo de Scarllet, uma M800 preta, como naqueles filmes de anos 80, elas subiram e andaram de moto por minutos, que para Ichika parecia uma eternidade, a vista ia mudando de rosa para um amarelo forte, mas que ia embora junto com o fim de tarde, Scarllet estacionou em uma avenida que dava para um mar, tirou do capacete seus cabelos rosa e pegou a m?o de Ichika que juntas come?aram a correr em dire??o ao meio da ponte e quando chegaram, estavam sem folego, e paradas no parapeito puderam observar o por do sol.

  - O por do sol n?o é algo lindo?- Ichika iria se desculpar depois, com o sol, mas n?o estava o olhando, ela estava observando o qu?o bem os raios de sol ficavam no rosto de Scarllet, seu rosto estava sem maquiagem, suas sardas eram evidentes, lindas, quase que posicionas em pontos específicos para ficar melhor visualmente, como seus cabelos saíram de rosa para laranja e em como parecia que pegavam fogo, seu cora??o batia muito rápido, e havia outra coisa estava em chamas, seu rosto, quase n?o escutava os carros a sua volta. O mundo havia parado.

  - Sim, olhando daqui é lindo. - Ichika respondera Inconscientemente pois ainda a estava olhando. Elas conversaram até o sol ir embora. Falaram coisas da vida, partilharam suas memórias como crian?as que trocam figurinhas para completarem seus álbuns.

  - Quer que eu te leve pra sua casa? -disse Scarllet que estava voltando em dire??o a moto.

  - Eu até gostaria, mas vou pedir pro Yuma me buscar na sua casa pode ser?- ela estava pensando em qu?o preocupado ficaria Yuma percebendo que ela fora além do local combinado.

  - Ahhh ent?o tudo bem.- disse Scarllet. Elas montaram na moto e se preparavam para fazer o percurso de volta.

  Quando voltaram para o bairro das cerejeiras no qual já n?o estava mais Utópico como antes, aquele momento os postes de luzes iluminavam vagos espa?os, as cerejeiras pareciam desaparecer na escurid?o. Ichika ligou para Yuma que a levou embora, n?o queria sair dali, mas seu um simples aceno de m?o. Seu cora??o nunca batera t?o rápido quanto naquele dia, o dia seria marcado para sempre em sua memória, ela nunca mais esqueceria o dia que seus olhos puderam admirar aquele belo rosto e seus lindo cabelos... cor de rosa.

  ? Momento escritor/leitor ?

  Bem, fique bravos comigo e talvez comentem o que esperavam, porque podem um beijo sim cairia muito bem, alimentem suas imagina??es com isso que talvez um dia chegue

  Que toda a sorte do mundo esteja com vcs!

  muitos beijinhos da tia G ??

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